23 de mai. de 2011

A CAMPANHA EM GONDOMAR

Dia 26 de Maio a Campanha vai passar por GONDOMAR.

Com a presença dos candidatos:

João Semedo / Catarina Martins / José Soeiro / Eliseu Lopes / Paula Canotilho.

Local de encontro Junta de Freguesia de S. Cosme ás 10h45.

11h00 - Visita à feira de S. Cosme.

12h30 - Oficinas da Câmara em Fânzeres.

13h15 - Escola secundária S. Cosme.

15h30 - Visita às margens do rio Douro na zona de Valbom (zona intervencionada pelo programa POLIS).

17h15 - Contacto com os funcionários do município à porta da Câmara.

17h30 - Arruada pelo centro da cidade.

18h15 - Passagem pelo colégio "PAULO VI".

19h15 - Churrasco na sede Concelhia.

Apelamos há presença de todos neste dia dedicado a Gondomar.

20 de mai. de 2011

Iniciativas de pré-campanha eleitoral.

A tua presença é importante e determinante.

Sexta-Feira, 20 de Maio:

- 23h00 - Concerto na Praça dos Leões.


Sábado, 21 de Maio:

- 10h00 - Distribuição em Matosinhos, Feira da Sra da Hora. Ponto de Encontro, Sede do Bloco em Matosinhos (Rua Brito Capelo, 246)

- 14h30 - Distribuição em Matosinhos. Feira de Custóias e Marginal. Ponto de Encontro, Sede do Bloco em Matosinhos (Rua Brito Capelo, 246)

Arranque da campanha em Lisboa

Este Domingo, dia 22 de Maio é um momento importante de mobilização, para o almoço de arranque de campanha em Lisboa. A tua presença é importante e determinante.

O almoço de arranque de campanha do Bloco de Esquerda vai ser em Lisboa no Pavilhão Atlántico. O almoço custa 10€ ou 5€ (estudantes e desempregados) com autocarro incluído. Para te inscreveres é só responder a este e-mail ou contactar o 919169387 / 969457723

A distrital do Porto do Bloco de Esquerda criou uma página própria no Facebook: http://www.facebook.com/blocoporto. Se usas o Facebook, adere e divulga.


Saudações Bloquistas,

Ricardo Sá Ferreira
Bloco de Esquerda - Porto
919169387

“Se gostaste do 12 de Março, faz o teu 5 de Junho”

No discurso de encerramento da VII Convenção do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã faz apelo directo aos eleitores do PS, do PSD e do CDS, e em especial aos jovens, e sublinha que só um governo de esquerda pode defender o emprego e derrotar a bancarrota.


Francisco Louçã começou por afirmar que o Bloco de Esquerda sai desta convenção mais organizado, mais determinado, com mais clareza e propostas. E sobretudo com mais garra, que “vamos buscar aos movimentos sociais”, destacando mais uma vez a manifestação da “geração à rasca”, de 12 de Março.

O coordenador do Bloco reafirmou que a escolha, na democracia, não é na reunião do Ecofin da semana que vem, não é Barroso nem Strauss-Khan que a vão fazer, mas sim as eleições de 5 de Junho. “Repitam todos os dias: quem decide somos nós!”

O objectivo do Bloco nestas eleições, assumiu Louçã, é eleger mais deputados que os 16 eleitos nas últimas eleições. O coordenador do Bloco adiantou as prioridades do programa eleitoral que será levado a público agora que a convenção terminou. A primeira será a criação de emprego, a que se seguirão a reforma fiscal, a soberania agro-alimentar, a luta contra a corrupção, a defesa dos Serviços Públicos e particularmente do SNS, e com um destaque especial à defesa da banca pública. Sobre esta, Louçã recordou que José Sócrates defende a privatização dos seguros da Caixa Geral de Depósitos, e Pedro Passos Coelho a privatização parcial do banco público. “A diferença é que um privatiza 1/3 e o outro metade da CGD”, apontou.

Um que um governo de esquerda irá fazer, em contrapartida, é desenvolver a banca pública, garantiu.

Sobre o Serviço Nacional de Saúde, Louçã apontou a contradição de José Sócrates, que diz defendê-lo mas está a tirar cerca de 300 euros a cada contribuinte em cortes de gastos com o SNS, em redução de comparticipações, etc. “Sócrates diz o que não faz e faz o que não diz”, ironizou Louçã.

O mesmo acontece com a garantia de Sócrates de que não haverá cortes de subsídios de férias e de Natal. É que com o congelamento de pensões e salários e o aumento da inflação e da carga fiscal, as pessoas vão perder os dois subsídios de forma indirecta, garantiu Louçã, apresentando detalhadamente as contas.

O coordenador do Bloco recordou que a Irlanda, que assinou o acordo com o FMI e UE, já está a renegociar os juros. E que a Grécia, um ano depois da assinatura de acordo semelhante, está com juros de 24%, a dívida está maior e o défice é de 10%.

Citando António Nogueira Leite, Louçã mostrou que até a direita reconhece que os pobres vão ficar mais pobres com o acordo. Nogueira Leite disse há pouco tempo que “o primeiro acordo de Portugal com o FMI, há 28 anos, significou uma brutal transferência do factor trabalho para o factor capital”.

Louçã terminou com apelos aos eleitores do PS, e até do PSD e do CDS, e um apelo em especial aos jovens: “Se gostaste do 12 de Março, faz o teu 5 de Junho”, em mais um apelo aos participantes da manifestação da “geração à rasca”.

E terminou regatando a ideia da “esquerda grande” e defendendo a necessidade de um novo 25 de Abril.

in: www.esquerda.net