Nos dias de hoje, já não pode haver qualquer dúvida quanto à importância decisiva de um ambiente sustentável para a afirmação de um território. Mas em Gondomar o poder municipal tem permanecido insensível à degradação do meio ambiente. O que se passou nos fins de Dezembro, com o transbordamento do rio Tinto e o seu brutal impacto social e económico, Mostrou já o desleixo da Câmara de Gondomar quanto à preservação dos recursos naturais e hídricos.
Há mais de uma década no poder, não se vê nos sucessivos executivos municipais liderados por Valentim Loureiro qualquer empenhamento em fazer de Gondomar um município de “excelência ambiental”.
O recente alerta lançado pela associação ambientalista Quercus, sobre a previsível contaminação do solo por resíduos provenientes do funcionamento da Central Termoeléctrica da Tapada do Outeiro, é mais um exemplo do escandaloso abandono que o actual Poder Local votou o território e as pessoas de Gondomar.
Durante décadas foram lançadas num aterro junto à Central, milhares de toneladas de cinzas (perigosas) provenientes da queima de carvão e fuelóleo, para a produção de electricidade. Tudo sob a indiferença dos poderes central e local. Os resíduos negros do que resta da Central da Tapada do Outeiro enegrecem e degradam o solo. Como dizia o Chico Buarque, “a coisa está preta”. Em Gondomar onde residem muitas dezenas de milhares de pessoas. Durante quanto mais tempo teremos que suportar o desleixo e a insensibilidade deste Poder Local?
Texto extraído do jornal Vivacidades, de 11 de Fevereiro
Há mais de uma década no poder, não se vê nos sucessivos executivos municipais liderados por Valentim Loureiro qualquer empenhamento em fazer de Gondomar um município de “excelência ambiental”.
O recente alerta lançado pela associação ambientalista Quercus, sobre a previsível contaminação do solo por resíduos provenientes do funcionamento da Central Termoeléctrica da Tapada do Outeiro, é mais um exemplo do escandaloso abandono que o actual Poder Local votou o território e as pessoas de Gondomar.
Durante décadas foram lançadas num aterro junto à Central, milhares de toneladas de cinzas (perigosas) provenientes da queima de carvão e fuelóleo, para a produção de electricidade. Tudo sob a indiferença dos poderes central e local. Os resíduos negros do que resta da Central da Tapada do Outeiro enegrecem e degradam o solo. Como dizia o Chico Buarque, “a coisa está preta”. Em Gondomar onde residem muitas dezenas de milhares de pessoas. Durante quanto mais tempo teremos que suportar o desleixo e a insensibilidade deste Poder Local?
Texto extraído do jornal Vivacidades, de 11 de Fevereiro
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