17 de dez. de 2012

PSD/CDS – Os coveiros do poder local


A proposta apresentada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) com data de 2 de novembro de 2012 aponta para a extinção de 5 freguesias em Gondomar, S. Pedro da Cova, Valbom, Jovim, Covelo, Medas.
Tal proposta desrespeita a população de Gondomar, já que nas últimas eleições a matéria da redução de freguesias não constou de qualquer dos programas submetidos a sufrágio e tal falta de legitimidade não foi superada pela consulta dos cidadãos através dos procedimentos previstos no art.º 5.º da “Carta Europeia de Autonomia Local” assinada a 15 de outubro de 1985, tendo sido rejeitadas pelos partidos políticos que suportam o governo todas as iniciativas tendentes à participação e consulta dos cidadãos nesta matéria; não leva em conta a opinião unânime de todos os eleitos na assembleia municipal e nas assembleias de freguesia, que se pronunciaram contra esta extinção.
Em vez de aprofundar a democracia local, reforçar as competências, os recursos financeiros das freguesias e melhorar a participação cidadã na gestão autárquica, a chamada Reorganização Administrativa Territorial Autárquica persegue outros objetivos: a centralização do poder, o enfraquecimento da participação popular nos órgãos autárquicos, a diminuição das competências, o fim da proximidade com as populações.
E ao estabelecer um mínimo de 20.000 habitantes nas freguesias urbanas, a RATA introduz novos fatores de perturbação na organização administrativa do território .
A proposta de redução de 5 freguesias não tem nenhuma justificação e aqueles que aparecem encapotados acusar a posição unânime da assembleia dizendo que se tivéssemos proposto a extinção de algumas freguesias perderíamos menos, isso não é verdade nos concelhos onde foi proposto a redução de freguesias a chamada unidade técnica não respeitou as suas propostas, o que prova bem que o que pretendem não é nenhuma reforma mas sim destruir uma das mais importantes conquistas de abril que foi o poder local .
A luta não acaba com aprovação vergonhosa na assembleia da república os gondomarenses tem de saber qual foi a posição dos eleitos do PSD/CDS que em vez de se colocarem do lado dos que os elegeram preferiram o lado dos seus chefes caiu-lhes a máscara que tanto gostam de exibir sempre que se passeiam por Gondomar dizendo que são os representantes dos interesses dos gondomarenses podem ter a certeza o povo não se vai esquecer e nas próximas eleições caso não tenham vergonha de voltar a pedir o voto os gondomarenses  darvos-ão a devida resposta.
Da minha parte tudo farei como eleito da assembleia municipal e como cidadão para combater esta lei injusta que não representa qualquer ganho para as populações nem para o país, é uma lei que apenas castiga milhares de homens e mulheres que deram de forma voluntária e desinteressada o seu melhor pelo desenvolvimento da sua freguesia.
2013 será um ano de muitas lutas e a mais importante de todas será a demissão deste desgoverno Passos/Portas que em nome da Troika nos quer fazer regressar a 24 de abril, deixo aqui a todos os gondomarenses votos de um 2013 com saúde e força para lutar contra a fome, a miséria e o FMI.

Coisas simples: casa e escola


Uma casa para viver ou o direito constitucional à habitação:
Neste momento centenas de famílias perdem a casa por incapacidade financeira para pagar os empréstimos. Os salários encolhem, o desemprego cresce e aumentam as casas vazias entregues aos bancos, as vidas penhoradas. Entretanto já entrou em vigor o novo regime jurídico do arrendamento urbano, mais conhecido como lei dos despejos, que vai promover um aumento brutal das rendas. Por proposta do Bloco de Esquerda ficou consagrado na Lei que os aumentos teriam que ser indexados aos rendimentos de 2012 e não de 2011, tendo em conta os cortes que se fizeram sentir nos salários. Apesar desta norma estar na Lei, o Governo ultrapassa-a e pretende que os aumentos sejam indexados aos rendimentos de 2011 para que possam entrar já em vigor. Também no que diz respeito ao arrendamento social, o Governo começou a notificar centenas de moradores pobres do aumento da renda, recorrendo a uma  Lei de 1993, que tem uma fórmula de cálculo ferida de insensibilidade social e que todos os partidos já reconheceram a necessidade de a rever. Mas que o Governo usa e coloca assim mais gente na situação impossível de ter uma renda que o seu salário, ou a sua pensão, nunca poderá pagar. O inaceitável está em marcha; vivemos hoje na eminência do retorno à construção de barracas.
Uma escola onde aprender ou o direito constitucional à educação:
Desde que a direita e a troika arregaçaram as mangas para empobrecer o país, já cortaram 1 em cada 4 euros gastos na educação. Pela primeira vez desde o 25 de Abril, Portugal é o país da OCDE que menos investe na educação da sua população. E Portugal deve investir mais, e não menos, na educação, porque em 1974 o analfabetismo era imenso e o nosso atraso nas qualificações, tendo em conta o resto da União Europeia, ainda existe. Todos os indicadores o mostram: andámos muito, mas temos ainda muito que andar na qualificação da população. Mas PSD e CDS despedem professores, entopem as salas de aulas com excesso de alunos, diminuem a oferta educativa para jovens e adultos. Enquanto isso aumentam o financiamento aos colégios privados. E vão prometendo cortar, mas sempre na Escola Pública; a famosa refundação do Estado aponta baterias aos cortes na educação e à privatização das escolas. Sabemos bem que nenhum colégio privado assume a responsabilidade da democracia: garantir o acesso à educação a todos, independentemente do rendimento ou do apelido. E garantir que não se deixa nenhuma criança nem nenhum jovem para trás. Entregar aos privados a escola é negar igualdade, é derrotar a democracia. É, para tantas crianças e jovens, negar o acesso à educação.
Será o governo capaz de explicar a alguém em nome de quê retira direitos tão básicos como a habitação e a educação? Será capaz de explicar a uma criança em que tempo da sua vida esse sacrifício valerá a pena?
Como no anúncio dos chocolates, "estava o futuro, veio a troika e comeu-o". Mas corrige a criança: "não, não". E cria um novo caminho.


por: Catarina Martins
in: jornal vivacidade


28 de nov. de 2012

Não aceitamos o precipício. Há outro caminho.

O Governo da Troika PSD/CDS quer-nos fazer acreditar que não há alternativa às políticas de austeridade, o que não é verdade. Desde quando é que o desemprego e os baixos salários ajudam a economia? O Bloco de Esquerda apresentou  seis medidas que, se fossem aplicadas teriam um efeito positivo na economia e na vida das pessoas.
Em 2012 a dívida pública já aumentou 13,4 mil milhões e, só em julho e agosto cresceu mais 700 milhões. No final de 2012, esta dívida será mais do dobro do que era há 8 anos e em 2013, aumentará mais 12 mil milhões. Portugal está a empobrecer, a perder emprego e a promover  a imigração, ficando cada vez mais endividado.
Responder a esta falência anunciada é a maior tarefa da Democracia.
1ºMedida: anular o aumento do IRS, imposto pelo PSD/CDS, mudando o sistema fiscal com base na progressividade e alterando para isso o IRC, introduzindo um imposto sobre  grandes fortunas, reintroduzindo um imposto sobre finanças;
2ºMedida: renegociar e cortar a dívida, para um nível sustentável para criar investimento, de modo a limitar o pagamento da dívida a metade nos próximos dois anos;
3ºMedida: promover políticas sociais, de base local com o IMI que inclua a banca, a igreja e o estado, e com as receitas do imposto sobre fortunas;
4ºMedida: terminar o escândalo das PPP e proteger os contribuintes das rendas financeiras;
5ºMedida: aumentar os recursos da segurança social para garantir o seu futuro;
6ºMedida: proteger as pessoas dos despejos e do sobreendividamento.
Com o conjunto destas medidas seria possível financiar o esforço do investimento e de criação de emprego, corrigindo ao mesmo tempo o défice para evitar o ciclo de dependência, chantagem e destruição da economia portuguesa.
Estas medidas supõem uma modificação urgente do sistema fiscal e da vida social em Portugal. Representam a proteção dos contribuintes e trabalhadores e uma forte imposição de obrigações fiscais ao capital. Essa regra de Democracia fiscal que nunca foi imposta em Portugal.

por: Rui Nóvoa
in: jornal vivacidade

Refundar ou afundar?

Ainda o orçamento do Estado para 2013 não foi aprovado e o Governo já vem dizer que irá falhar. Nada mais justifica que para lá de todos os cortes em serviços públicos e todo o assalto fiscal, se anuncie já um corte de mais 4 mil milhões de euros na educação, na saúde, na segurança social.
Depois de aumentar os impostos até à ao nível do confisco, o governo não os pretende reduzir arrasando o direito à saúde ou à proteção social. Não. A solução da direita é menos Estado e mais impostos, menos democracia para mais sacrifícios, trabalhadores mais pobres para um país mais desigual.
Sejamos claros. Diminuir o acesso aos serviços públicos e aumentar os seus custos é uma nova forma de aumentar os impostos, mesmo quando já pensávamos que isso era impensável. Pior: na falta de oferta pública, ou com ou aumento do seu custo, quem puder terá de pagar aos privados; quem não puder, simplesmente perderá o acesso a cuidados essenciais. Se os custos da educação ou saúde pública aumentam, os mais pobres não têm outra opção.
Haverá boas escolas privadas e boas escolas públicas, mas só as públicas não têm a entrada condicionada a quem pode pagar ou tem o apelido certo. Haverá bons hospitais privados e públicos, mas só o Serviço Nacional de Saúde garante que todos e todas têm direito aos melhores cuidados médicos sem olhar à sua carteira. É na escola pública e na saúde pública que está a proteção da vida das pessoas.
Bem sei que o governo alega que não há outra possibilidade senão privatizar o que é de todos. Mas, se não há outra possibilidade, porque é que não foram às eleições a propor privatizar tudo o que já estava previsto no PEC4 e no memorando com a troika e ainda acrescentar mais 4 mil milhões de euros dos serviços essenciais?
Entendamo-nos bem. Não, não foram os serviços públicos e as prestações sociais que nos conduziram a esta crise. Pelo contrário. É o Estado Social que garante democracia, que garante respeito, dignidade. O serviço público é a própria base e o cimento da democracia real. Da mesma forma que não aceitamos a democracia pela metade, não aceitamos um país em que o governo e os seus amigos decidem quem é que tem direito à educação ou saúde. Onde o mercado discrimina, o serviço público protege e torna todos iguais. Onde a ganância explora, o serviço de saúde, a escola pública ou a segurança social pública fazem a diferença da democracia.
O que o Governo quer não é “refundar”; é sim afundar o Estado Social. E é por isso que tem de ser demitido.

por: Catarina Martins
in: jornal vivacidade

22 de nov. de 2012

MAGUSTO BE GONDOMAR


CONVIDAM-SE TODAS/OS PARA O MAGUSTO DO BLOCO DE ESQUERDA EM GONDOMAR DIA 1 DE DEZEMBRO ÀS 17H30 NA SEDE.

Recusar o orçamento: um imperativo de sensatez

Com o Orçamento do Estado para 2013, que o Governo apresentou na Assembleia da República, quem vive do trabalho (do seu salário ou da pensão para a qual descontou toda a vida) vai empobrecer e muito, mas, previsões do próprio Governo, em 2013 a dívida e o desemprego continuam a crescer e a recessão aprofunda-se.
Partilho convosco 5 dos principais erros e injustiças deste orçamento: 

1 - Os cortes na despesa são cortes na saúde, na educação e nas prestações sociais, ou seja, afetam mais quem mais precisa dos serviços públicos; os cortes na despesa são cortes nas pessoas, que agravam a pobreza; 
2 - O despedimento de metade dos contratados da Função Pública põe na rua os quadros mais jovens e põe em causa a sobrevivência dos serviços públicos - na saúde (onde não está prevista qualquer exceção) deixa o país sem enfermeiros e enfermeira -; mais desemprego no momento em que se batem todos os records de desemprego;
3 - Uma pessoa que ganhe 850 € por mês vai ter um aumento do IRS de 42%, mas quem ganha num mês tanto como essa pessoa ganha num ano (salários a partir de 10 mil euros) tem metade do agravamento (20%); mais desigualdades num dos países mais desiguais da Europa; 
4 -Quem trabalha a falso recibo verde terá um agravamento ainda maior de IRS e quem está doente ou desempregado também vai ser penalizado (cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e de doença); mais injustiça de um governo que abusa sempre mais de quem está mais frágil; 
5 - A tributação sobre os rendimentos do trabalho é agravada, em média, em mais de 35%, mas sobre o capital, o pouco que é taxado, só é agravada em 3%; menos equidade ainda na distribuição de sacrifícios entre capital e trabalho, contrariando a decisão do Tribunal Constitucional.
Nas últimas semanas, à contestação permanente nas ruas, têm-se juntado vozes de todos os quadrantes políticos que afirmam a insensatez deste orçamento. E até o Ministro da Economia e Emprego, que até agora só se ocupou em cortar salário e direitos a quem trabalha, já reconheceu publicamente que sem crescimento económico não se consegue pagar a dívida. Está pois na altura de ter sensatez. E a sensatez exige uma renegociação dos juros da dívida; se nada for feitio em 2013 gastaremos tantos em juros como o Serviço Nacional de Saúde. Renegociar os juros é a única forma de libertar as verbas necessárias para investir na criação de emprego e na produção nacional e para recuperar salários e pensões; o caminho para o crescimento económico. Provocar a exaustão da economia com o assalto fiscal, como o Governo pretende, é o caminho para a bancarrota. A sensatez é toda a contestação a este orçamento, a este Governo, a esta Troika.


por: Catarina Martins
in:jornal vivacidade

21 de nov. de 2012

Os salteadores da arca vazia

Todos os dias os portugueses são confrontados com mais anúncios de austeridade. De cada vez que os governantes falam ao país são cortes e mais cortes. Ficamos cada vez pior nos salários nas pensões, nos subsídios de desemprego e, vergonha, até nos subsídios de doença. Aumentos no IMI e no IRS, é o vale-tudo em nome da dívida. No entanto todas estas medidas que estão a destruir a vida das pessoas não  diminuem a dívida, pelo contrário estão a aumentá-la:151 mil milhões de euros em Dezembro de 2010,174 mil milhões de euros, em Dezembro de 2011,187 mil milhões em Junho de 2012. Apenas num ano deste governo PSD/CDS-PP a dívida aumentou 15 mil milhões de euros, mais de mil milhões de euros por mês. Insistir nesta política é levar ao encerramento de muitas mais empresas, aumentando ainda mais o desemprego. Se esta política continuar, o país irá  ao colapso. Desde a primeira  hora que o Bloco de Esquerda tem defendido a reestruturação da dívida (os juros são verdadeiramente usurários),a alteração dos pagamentos negociados nas  parcerias público-privadas, o investimento publico     e o apoio ás pequenas e médias empresas(que estão em asfixia financeira, já que a banca deixou de emprestar).Este é  que é o caminho para sairmos do buraco em que as políticas de direita nos meteram. Na verdade, os trabalhadores e o povo nunca viveram acima das suas possibilidades, não 500 ou 700 euros de salário que levaram o país para o fundo. Este governo não tem qualquer solução para os problemas do país. Até  ex-líderes do PSD Marcelo Rebelo de Sousa ou Manuela  Ferreira Leite ou do CDS-PP Bagão Félix, já perceberam que a “ receita não está a curar a doença” está sim a agravar  a situação .Todos os governantes vêm com a chantagem dos credores. Mas já não pega. O governo Passos Coelho está completamente dominado pelas ideias fanáticas do Gaspar e do Borges, Paulo Portas está com um pé no governo e outro fora, a fazer-se passar por “amigo dos contribuintes” O país já  percebeu que este governo só nos levará á destruição e  á ruína. Por isso são cada vez mais os milhares de pessoas que descem às ruas. O país precisa de um governo que  tenha coragem de ir buscar dinheiro aos poderosos e não aos trabalhadores e  reformados . O pais precisa de um governo que rompa com a troika, que denuncie os acordos  ruinosos assinados com o FMI, BCE e Comissão Europeia. Este governo do PSD/CDS-PP em nome da troika, chegou até á indecência de taxar os desempregados como se fossem pessoas de posses elevadas Basta, já é demais. Este governo não tem legitimidade para continuar a destruir Portugal.
por: Rui Nóvoa
in: jornal vivacidade

19 de out. de 2012

6 de out. de 2012

ARRUADA PELA FESTA DO ROSÁRIO

DIA 7 DE OUTUBRO, DOMINGO, PELAS 15H30 CONCENTRAÇÃO DE ADERENTES E SIMPATIZANTES DO BLOCO DE ESQUERDA EM GONDOMAR PARA ARRUADA PELA FESTA DO ROSÁRIO, SEGUINDO-SE UMA FESTA-CONVÍVIO NA SEDE POR VOLTA DAS 17H00. HAVERÁ COMES E BEBES A UM PREÇO SIMBÓLICO.

VAMOS TODOS E TODAS FAZER A LUTA TODA POR GONDOMAR 
E TRAZER GENTE!

2 de out. de 2012

De austeridade em austeridade...até à miséria total?

O défice e a dívida tornaram-se o argumento principal dos partidos do bloco central e uma acusação contra o povo.
Dizem-nos que vivemos ‘acima das nossas possibilidades’. Os trabalhadores e reformados é que não vivem acima das suas possibilidades. Mas sabemos bem quem tem vivido acima, muito acima, das suas possibilidades. Sabemos dos empresários que se aproveitaram dos fundos comunitários destinados à formação profissional para gastarem em Ferraris, ou vivendas com brutas piscinas. Conhecemos os gestores que recebem mais, muito mais que os congéneres europeus. Sabemos dos grupos económicos que se tornaram senhores das autoestradas e dos hospitais e garantiram rendas certas para os próximos 30 anos. Conhecemos os donos dos bancos que usaram o dinheiro (que não era seu mas dos depositantes) para ‘investirem’ em produtos financeiros que não valiam nada, levando o Estado a entrar com milhões e milhões de euros para tapar os colossais prejuízos.
Depois, sabemos o que aconteceu. Disseram que não havia dinheiro para salários da função pública nem para as pensões dos reformados. Colossal embuste.
Depois, PS, PSD, CDS/PP, e também Cavaco Silva, chamaram a sua querida troika.  Para socorrer o sistema financeiro, um dos principais responsáveis pela situação em que o pais se encontra, e pondo os trabalhadores a pagar o “empréstimo” de 78 mil milhões de euros + 34 mil milhões de euros de juros…
O Bloco de Esquerda,  desde a primeira hora, esteve contra a presença destes ‘cobradores de fraque’  no nosso país. Alguns criticaram o Bloco de Esquerda, mas tínhamos razão: a vinda da troika apenas  traria mais miséria.
A receita da troika é mais desemprego, mais precariedade. E menos salário, menos apoio para os desempregados, menos serviço nacional de saúde. Aumentos brutais na eletricidade e nos transportes, fim dos passes sociais para os reformados e jovens. Sem esquecer uma onda de privatizações como nunca se viu, ficando claro que Portugal se encontra a saque dos grandes grupos económicos, sempre com o argumento da austeridade. Mas a austeridade não é para resolver a crise financeira. O défice e a dívida são apenas o pretexto para desmantelar a contratação coletiva e a proteção social.
Por onde anda o CDS?  Dizia ser o partido do contribuinte,  desapareceu e passou a ser o ‘cobrador de fraque’, um dos partidos do confisco. E o PSD que enchia a boca a falar das PME? Hoje está  transformado no coveiro das pequenas e médias empresas.
PSD e CDS/PP, sem vergonha, vai dai e sempre com o argumento da austeridade baixam o valor da TSU para os grandes patrões e aumentam-na 7% (para 18%) para os trabalhadores: Isto é um roubo, um abuso em cima de quem já pouco ou nada tem. Não podemos ficar calados, é tempo de juntar forças e dizer-lhes: Basta desta política e deste governo da troika. A luta do dia 15 de setembro vai ajudar a derrotar esta política e este governo.

Rui Nóvoa
BE

2 de ago. de 2012

Este governo tira mais a quem tem menos

A par de nada fazer para contrariar, e até mesmo de contribuir para o aumento dramático do desemprego, o governo reduz o rendimento de trabalhadores e pensionistas, aumenta exponencialmente o custo de vida dos cidadãos e corta nas prestações sociais de quem mais precisa.
Em 2012, o governo não procede a qualquer atualização do salário mínimo nacional, mantendo-se o mesmo nos 485 euros.
Mediante a eliminação dos subsídios de férias e de natal, aplicável aos funcionários públicos, e também aos pensionistas, o governo cortou, de uma assentada, 14% do rendimento anual de todos os trabalhadores que recebem mais de 600 euros por mês.
Em 2012, o governo aumentou o IVA de dezenas de produtos e publicou novas tabelas de retenção na fonte de IRS, que se traduzem na redução do salário líquido dos trabalhadores. No que respeita aos reembolsos referentes a 2011, alguns contribuintes irão sofrer uma redução drástica, enquanto outros passarão a pagar.
O governo encareceu também o acesso à saúde, introduzindo aumentos de taxas moderadorasque ultrapassam os 100%.
O preço da eletricidade para consumo doméstico subiu 12,9%.
O aumento dos preços do gás em Portugal foi ainda mais elevado, de 17,1%.
Em fevereiro, tornou-se mais caro utilizar os transportes públicos.
No próximo ano letivo, os estudantes, entre os quatro e os 23 anos, vão perder a redução de 25% nos passes.
As rendas sociais das 12500 casas pertencentes ao Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) estão a sofrer uma atualização que em alguns casos poderá levar a aumentos na ordem dos 400%.
Segundo o boletim de Execução Orçamental da Direção Geral do Orçamento de janeiro de 2012, no ano passado o Estado gastou menos 573,9 milhões de euros em abono de família, subsídio de desemprego e apoio ao emprego, ação social e rendimento social de inserção.
478 664 crianças e jovens deixaram de ter acesso ao abono de família. O corte foi de 511% face ao ano anterior, durante o qual foram canceladas 78 346 prestações. o Estado português gastou menos 293,3 milhões de euros com o subsídio familiar a crianças e jovens, face ao ano anterior. No primeiro mês de 2012 mais 67 mil crianças e jovens deixaram de usufruir do abono.
A ação social também não foi imune aos cortes impostos pelo governo. Em 2011, foram gastos menos 58,1 mil milhões de euros, comparativamente com 2010. A contenção chegou aos 3,6%.
Este ano, o governo procedeu a alterações no que respeita ao subsídio de maternidade, sendo que os subsídios de férias e de Natal deixam de ser contabilizados no valor do subsídio.
Em plena crise económica e social, o governo reduziu em 20,2% o orçamento destinado ao Rendimento Social de Inserção. O executivo do PSD/CDS-PP decidiu ainda impor uma diferenciação nas baixas conforme a sua duração Quando a baixa for até 30 dias, o subsídio passará a corresponder a apenas 55% da remuneração, quando até à data era 65%. Quanto às baixas superiores a 30 e até 90 dias, a percentagem é reduzida de 65% para 60%.
São cada vez mais os portugueses a solicitar ajuda ás instituições que trabalham com a população sem-abrigo.
Entre 2010 e 2011, a Cáritas Portuguesa registou um aumento de 91 por cento no atendimento de novos casos de pobreza. Muitos dos novos pedidos de ajuda vêm de famílias de classe média. São casos de agregados que perderam o direito a algum tipo de subsídio, noutras um ou os dois membros do casal ficaram no desemprego.
Este é o resultado de mais de três décadas de governos do PSD/CDS e PS mais empobrecimento e mais desemprego.
Rui Nóvoa in Vivacidade

13 de jul. de 2012

Eleição para a comissão coordenadora concelhia de Gondomar


No dia 21/07/2012 vão-se realizar as eleições para a Comissão Coordenadora Concelhia de Gondomar do Bloco de Esquerda. Foi apresentada uma única lista candidata, cuja linha programática, assim como a sua constituição, a seguir se descrevem.

                                                PROGRAMA

                 Melhorar o trabalho para reforçar o Bloco em Gondomar

                Mais esquerda e luta social contra o austerismo da troika

A ofensiva liberal da governação dos últimos anos tem deixado marcas profundas no país e em Gondomar: a assinatura do memorando da troika pelo PSD/CDS/PS acelerou o ciclo da austeridade que, sob a chantagem da dívida e do autoritarismo dos mercados, quer impor a mudança do regime social. Sob o manto da inevitabilidade e da vigilância externa, PSD/CDS fazem avançar privatizações, baixa nos salários, corte nos apoios sociais, injustiça fiscal, desinvestimento público e perda de direitos laborais e sociais.
São estas as mudanças que, acompanhadas de um discurso retrógrado e conservador, ameaçam as liberdades elementares e avanços civilizacionais conquistados ao longo de muitas décadas de luta.

Melhorar o trabalho, para reforçar o Bloco em Gondomar.

Assim para reforçar o BE/Gondomar propomo-nos a continuar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, dando a conhecer à população as nossas propostas e intervenção política, aprofundando um maior conhecimento das necessidades dos/as cidadãos/as e promovendo debates e troca de opiniões sobre temas de interesse, como política urbanística, despoluição dos nossos rios e requalificação das suas margens, a revitalização cultural e social, o desemprego, o combate às alterações climáticas, a educação, sem esquecer o combate ao caciquismo e à corrupção, assim como o relacionamento e desenvolvimento de Gondomar com os Concelhos vizinhos. Estaremos sempre abertos para o debate sobre outros temas que sejam propostos pela população ou considerados pertinentes para a mesma.

Propomo-nos ainda a:
Preparar as próximas eleições autárquicas de 2013.

Dar um maior apoio aos nossos autarcas, porque temos compromissos com os que nos elegeram, e não podemos aparecer apenas de 4 em 4 anos. É preciso afirmar as nossas propostas políticas aos Gondomarenses.

 Criar novos grupos de trabalho em diversas áreas de importância para a intervenção política, para além de dar continuidade aos já existentes, nomeadamente ao grupo de trabalho autárquico e ao do ambiente e cultura.

Intervir nas escolas secundárias nos termos definidos pela Conferência Nacional de Jovens.
Conseguir um maior envolvimento do Bloco de Esquerda nas coletividades existentes no Concelho.

Garantir a distribuição de materiais de propaganda: cartazes, colocação de moopies, jornais, tomadas de posição entre outras matérias importantes para a luta política.

Dinamizar o blog do Bloco de Gondomar.

Aumentar o número de aderentes no concelho: todos somos poucos para melhorar e reforçar o Bloco de Esquerda em Gondomar!

Criar um Regulamento Concelhio a ser discutido e aprovado em Assembleia Concelhia a realizar durante o mandato.

LISTA CANDIDATA À COMISSÃO COORDENADORA CONCELHIA DE GONDOMAR

                                        EFECTIVOS

1-Ana Paula Canotilho de Seixas- aderente -A3310
2-Rui Manuel Lourido Nóvoa-aderente-A159
3-Joaquim Manuel Monteiro do Espírito Santo – aderente A-2627
4-Alexandra Patrícia das Neves Ribeiro-aderente-A8082
5-Vergilio Manuel da Mota Oliveira Figueiredo Pereira-aderente-A7511
6-Duarte Alexandre Canotilho S Machado de Oliveira-aderente-A4136
7-Leonor Maria Teixeira da Silva-aderente-A5248
8-Manuel Perfeito Santos Moreira Silva-aderente-A317
9-Agostinho Nuno Lopes Caturna-aderente-A5627
10-Bruno Miguel Alves Pacheco-aderente-A9223
11-Sara Cristina Oliveira dos Santos-aderente-A9779
12-Tiago Margarido Silva Carvalho-aderente-A7293
13-Paulo Alexandre de Carvalho Coutinho-aderente-A8231
                        
                                           SUPLENTES

1-António Júlio da Silva Carvalho-aderente-A9012                                                                            
2-José Henrique Costa Rocha-aderente-A8618
3-Delfina Fernanda da Silva Vieira-aderente-A4864
4-Davide José Borges da Costa-aderente-A4633
5-Domingos Cardoso Vilares Novais-aderente-A4016
 
O Mandatário:
Joaquim Manuel Monteiro do Espírito Santo-aderente-A2627

Subscritores:
João Pedro Furtado da Cunha Semedo-aderente-A4638
Joaquim dos Santos Moreira da Silva-aderente-A320
Paula Filipa Vieira Silva-aderente-A6188
Artur Manuel da Silva Ramos-aderente-A6295
Ana Maria Fidalgo Ferreira-aderente-A7505
Carlos Manuel das Neves Ribeiro-aderente-A8092
Rosa Maria da Rocha Leite-aderente-A5693
José Germano Pereira Soares Silva-aderente-A8105

Não te esqueças, vem votar, contamos contigo...

2 de jul. de 2012

Festa convivio

O BE Gondomar tem o prazer de convidar todos os aderentes e simpatizantes a comparecerem na sua sede concelhia no próximo dia 7 de Julho pelas 17 horas, para um churrasco-convívio.
Não faltes e traz um amigo também.

12 de jun. de 2012

Assembleia Concelhia de Gondomar


A Comissão Coordenadora Concelhia de Gondomar convoca todos os camaradas aderentes para uma Assembleia Concelhia no próximo dia 16 de Junho pelas 15,30 horas na sede concelhia, que terá os seguintes pontos na ordem de trabalho:
  
1 - Discussão sobre a situação política actual.
2 - Marcação da data para as novas eleições concelhias bem como organização do processo eleitoral.

Contaremos com a presença do deputado João Semedo.

Comissão Coordenadora Concelhia de Gondomar

17 de mai. de 2012

Portugal na Encruzilhada da Europa


Portugal na Encruzilhada da Europa
Conferência Económica Internacional